Tramei pra ser corno (Cuckold) – Conto 1

Minha mulher me fez de corno manso Cuckold

A Marciana, minha esposa, de 30 anos, trabalha em uma concessionária de veículos e ganha muito dinheiro por causa de sua aparência e beleza. É muito apreciada na empresa porque sempre atinge seus objetivos. Quanto a sua aparência, ela literalmente parece uma Hotwife.

Marciana é uma cavala de pele clara com olhos verdes profundos e cabelos loiros lisos e curtos. É esbelta, 1,70 m de altura e tem seios pequenos e duros com mamilos rosadinhos perfeitos. No entanto, o que a torna mais atraente é seu bumbum grande e firme e suas pernas perfeitas, que são o resultado de muito treino na academia.

Eu não sou ciumento, isso a deixa muito assediada e admirada, e me deixa com muito tesão. Ela sempre foi muito fiel e séria e nunca deu chance a ninguém, pro meu lamento. No entanto, depois de um ano de casados, fiquei cada vez mais admirado por sua sensualidade e pela paixão sexual que ela demonstrava.

Em segredo, comecei a pensar que o marido não era capaz de satisfazer toda essa libido. Passei a imaginar como seria ver ela fodendo com outra pessoa. Me imaginar um cuckold, me dava muito tesão, e só de imaginar, já me deixava com o pau duro feito pedra, imagina quando realiza-se.

Fantasia em ser cuckold

Embora eu não possa explicar corretamente essa fantasia, fiquei cada vez mais insano ao pensar que Marciana dava a outra pessoa. Um com o pau que a satisfaz. Eu sentia que ela poderia matar dois machos a cada trepada nossa. Imaginar ver um outro homem fodendo minha esposa me excitava demais. Eu nunca tive coragem de contar para ela, até então.

Somos casados há dois anos e não temos filhos. Ela me contou que, depois de um ano do nosso casamento, um supervisor dela na empresa estava se insinuando e dando indiretas para ver se ela tinha chance. Minhas fantasias aumentaram depois de saber disso.

Ele é alto, moreno escuro, forte, com um rosto atraente com olhos castanho claros. Tem quase quarenta anos e tem fama de pegador. Ele tem cabelo curto dos lados e um topete em cima, como os jogadores de futebol. Também treina muito Crossfit, o que lhe dá um corpo bem trabalhado. O homem é distinto da maioria. Me fez imaginar como seria o pau dele.

Eu o conheci uma vez que fui à concessionária para encontrar minha esposa. Ela estava demorando para chegar porque estava fechando uma venda importante e teve que esperar a análise do cadastro do comprador. Como resultado, conversei com o supervisor na sala dele.

Começou elogiando Marciana, dizendo que era muito competente e dedicada, e depois me disse que eu era feliz de ter uma esposa como ela. Eu não falei mais e expressei minha gratidão. No entanto, notei que ele estava mesmo gamado nela.

Eu não sou musculoso, mas tenho uma boa aparência física e não sou feito. Devido à minha aparência atraente, nunca tive insegurança em relação a outros homens.

Quando voltamos da concessionária, comentei com a Marciana que o Sady a havia elogiado muito. Debochada, Marciana disse:

— Esse é um admirador que permanece. Não para. Vive para me satisfazer.

Que é o problema com isso? Você é apreciada pelo seu chefe?

Ela deu uma risada divertida:

— Isso é muito sugestivo. É apreciada. Sei o que ele deseja. Pensa que não sou culpada. Eu não dou a mínima chance.

Minha esposa sempre manteve um bom diálogo comigo; ela sempre me contou sobre as coisas e suas cantadas. Ela também não me escondia nada porque tenho confiança nela e nunca demonstrei ciúme dela.

Estava decidido ser cuckold

Minhas fantasias foram se desenvolvendo mais depois de saber do assédio dela pelo Sady e de quem ele era. Comecei a pensar que poderia ser uma solução para minha fantasia. Minha determinação aumentou com o tempo. Parecia que a Marciana estava se tornando cada vez mais atraente.

Um dia, Marciana estava de férias. Estávamos no sofá assistindo à TV quando Sady enviou uma mensagem por telefone para ela perguntando sobre detalhes de uma proposta de venda que ela havia feito. Ela respondeu, trocaram algumas mensagens e depois se levantou para ir à cozinha.

Me deu uma ideia imediatamente e, como ela não travou a tela, peguei o telefone dela e copiei o número dele para o meu telefone.

Foi um momento em que tive uma ideia completamente absurda. Ia fazer planos para dar a ele a impressão de que não me importava se eles fossem sobre ela. Isso certamente iria despertar seu interesse.

Um dia depois, escrevi para ele por e-mail e me identifiquei, perguntando qual carro ele acreditava ser o mais adequado para Marciana. Eu gostaria de fazer uma surpresa para ela no aniversário dela no final do ano.

Ele respondeu e forneceu algumas recomendações, das quais gostei das duas que estavam incluídas no meu crédito. Expliquei que iria me programar e conversar com ele para me ajudar e preparar o evento. Eu pedi então segredo a ele. Ele fez um juramento de permanecer em segredo.

Assim, nos dias seguintes, ele me respondia constantemente por mensagem e me perguntava sobre os dois modelos de carro que ele havia indicado. Estaria mesmo pensando em ajudar a surpreender o aniversário de minha esposa no final do ano. Eu comentei nessa conversa:

“Preciso escolher com precisão, pois tenho que agradar essa deusa muito”.

Ele escreveu o seguinte após responder com duas carinhas de piscada de olho e emojis de positivo:

Certamente, outra que você pode não perceber.

Respondi:

“Pior que tem muito marmanjo que fica de olho só esperando o vacilo”, disse.

Ele enviou uma resposta com um emoji de carinha sorrindo, um emoji piscando o olho e um emoji de demônio, e disse:

É incrível! Além disso, quem mandou essa linda mulher se casasse? ”

Escrevi, respondendo com um sinal de positivo e um emoji de carinha sorrindo:

“Minha sorte é que não sou ciumento; senão estava lascado”.

Ele devolveu:

“Está brincando com fogo usando gasolina? ”

Eu perguntei:

“Por que fala isso?

Ele escreveu:

“Se ela fosse minha esposa, eu vivia vigiando, com um avião desse, não se pode confiar”.

Respondi:

“Confesso que confio. E não esquento muito. Eu até gosto de ver como ela é admirada. Acho que ela no fundo gosta disso. Se ela está comigo é porque decidiu isso”.

Ele colocou uma carinha de assustado, três exclamações, e depois escreveu:

“Porra, malandro! Sério? Queria ser como você”.

Eu dei corda:

“Como eu? Como assim? ”

“Ser casado com uma deusa, como ela, deliciosa, e não ter medo da concorrência”.

Eu perguntei:

“Você faz parte da legião de admiradores? ”

Ele não respondeu logo, demorou um pouco, pensou, depois digitou:

“O que você acha? Tem como não ser? Trabalho todo dia com ela. Sou o maior fã dela”.

Pronto, estava criada uma certa camaradagem com ele, e a partir dessa conversa, começamos a trocar mensagens. Um pouco a cada dia. Ele perguntou como eu consegui fisgar a minha esposa. Eu disse que sempre fui muito precoce. Falávamos de meu tempo de solteiro, das baladas, dos carros que eram bons para paquerar as mulheres, as conquistas, e eu finalmente contei como conheci a Marciana. Expliquei:

“Na verdade, foi ela que me fisgou. Se ela não quiser, não tem santo que faça”.

Ele, contou que era divorciado, tinha sido traído pela esposa, e não queria mais casamento, a não ser que fosse com uma deusa irresistível como a minha esposa. Não gostou da experiência em ser corno, mas que gostaria de fazer muitos cornos por aí. Eu brincava com ele:

“Entra na fila. A dela é bem grande”.

Ele devolveu:

“Estou na primeira posição, faz tempo!”

Devolvi com uma carinha de piscadela e escrevi:

“Você e a torcida do flamengo”.

Claro que logo apareceram as figurinhas de maluco rindo, trocamos algumas, de pura zoeira, e acabou assim.

Aos poucos, nossas conversas ficaram mais frequentes, e nossa intimidade aumentou. Logo, o safado já me contava das mulheres que pegava. Eu dizia que essa era a vantagem de ser solteiro. Pegava várias. Quantas quisesse. Ele escreveu:

“Chora de barriga cheia”.

Perguntei se eram gostosas as mulheres que ele pegava e ele me mandou algumas fotos, sem mostrar o rosto, contando que hoje em dia a mulherada estava louca por homem, mulher não faltava, e cada dia estavam mais gostosas. Só que não dava mais para confiar em quase nenhuma. Ele mostrava algumas fotos de mulheres com calça justa de treino, na academia, com umas bundas deliciosas. Eu comentei:

“Porra! Só dá gostosa! Será que no meio dessas fotos que mandou tem alguma da minha mulher? ”

Ele mandou um monte de emoji de carinha com coraçãozinho, e depois escreveu:

“Quem me dera! Por quê? Você acha que ela mandaria foto para mim? ”

Respondi:

“Não, acho que não mandaria. Mas você pode ter tirado sem ela saber”.

Ele perguntou:

“Você ficaria bravo, chateado se eu tivesse feito? ”

Eu respondi:

“Nada, nem um pouco. Se eu não fosse o marido, também queria tirar foto, pois ela tem uma bunda maravilhosa. Aliás, eu tiro sempre. Hehehehehe”.

Ele achou graça, mandou uma figurinha de um maluco sorrindo. Depois escreveu:

“PQP! E você não tem ciúme mesmo?”

Respondi:

“Não, não tenho mesmo. Eu admiro muito minha mulher, sei que é linda, deliciosa, e entendo perfeitamente que seja desejada. Me sinto muito orgulhoso de ter esse privilégio e pilotar esse Boeing”.

Vendo que eu respondi com sinceridade, ele perguntou:

“Admiro. E não acha que é arriscado? E se um dia der vontade e ela resolver ceder a uma cantada? ”

Eu respondi:

“Se for a vontade dela, o que é que eu posso fazer? Realiza…. Mulher, quando quer, ninguém segura. Ilusão achar que impede. Pensa comigo, eu não posso prender minha esposa numa torre, pelo contrário, quanto mais solta, mais ela me encanta. Tenho que respeitar a vontade dela”.

Pela primeira vez, o Sady foi mais direto:

“Caracas, você é corajoso mesmo! Se ela trair você? Como você fica? ”

Tentei usar as palavras certas:

“Não acredito que ela possa me trair. Não é estilo dela. Sabe, eu não sei dizer, pois, que eu saiba, não aconteceu. A gente só sabe depois que vivencia. Após acontecer. Mas acho que se ela quiser ficar com outro, por vontade ou por curiosidade, ela vai assumir, e eu tenho que respeitar. Não sou dono. Estamos juntos porque ela quer e eu também. Mas não posso impedir se ela quiser experimentar de outra fruta”.

Nesse dia, ele respondeu:

“Amigo, tem meu respeito. Mas, vou confessar, você não é deste mundo!”

Eu dei risada. E ficou nisso.

Nos outros dias, ele sempre mandava uma foto ou vídeo de alguma gostosa, e contava que tinha saído, ou conhecera aquela tentação na balada.

Um dia, eu e a Marciana estávamos na piscina do nosso condomínio, que não é de luxo, mas é bem montado, e a Marciana estava deliciosa num biquíni fio dental bem pequeno, que atrás formava um pequeno triângulo na parte de cima e deixava a bundona toda de fora. Ela já era uma hotwife mesmo sem saber.

Eu pequei o telefone e tirei várias fotos, enquanto ela se bronzeava. Em algumas, de propósito eu cortei o rosto. Assim, quando o Sady mandou mais umas fotos ou vídeos de alguma gostosa, como fazia já com certa regularidade, eu, de resposta, mandei uma foto da minha esposa de bruços tomando sol na bunda com aquele biquíni mínimo, e escrevi:

“Enquanto você pega um monte, eu só pego uma”.

Ele respondeu com um monte de carinha de espanto. Depois perguntou:

“Não acredito! É ela? Jura?”

Eu respondi:

“Conhece outra gostosa como esta?”

O Sady endoidou. Respondeu:

“Maluco! Você é doido! Com todo respeito, ela é meu sonho de consumo! ”

Coloquei duas carinhas sorrindo, um sinal de positivo e escrevi:

“Mandei para você admirar. Pois sei que é fã. Mas fica só entre nós”.

Na mesma hora, ele respondeu:

“Juro! Pode confiar. Tem mais? ”

“Tem, claro. Eu não canso de ver e admirar”.

Ele não aguentou:

“Porra, então manda! Você é o felizardo que come. Eu só fico na vontade”.

Pronto, a conversa tinha entrado num outro patamar. A cumplicidade entre nós ganhou mais profundidade. Mandei mais duas fotos, uma dela de costas andando para entrar na água, e outra deitada de barriga para cima, com uma perna dobrada, tomando sol, mas dava para ver o pequenino triângulo branco do biquíni, tapando a xoxota. E o sutiã também branco, pequenino, cobrindo os peitinhos. Escrevi:

“Ela, queimada de sol fica uma delícia. Só para você ficar mais ainda na vontade”.

O Sady não era bobo, e percebeu que eu estava provocando o jogo. Então, ele perguntou:

“Amigo. Aí já é muita provocação. Não vou aguentar só olhar. Você se ofende se eu bater uma punhenta homenageando essa deusa?”

Eu respondi:

“Hahaha, se for bater só uma, fica ofensivo. Ela merece muita homenagem”.

Ele foi perdendo a vergonha:

“Caraca! Você gosta de fazer a gente ficar com inveja né? Então juro, vou me acabar aqui. Você não acha ruim mesmo? ”

Devolvi:

“Não acho ruim. Pense só, fico é orgulhoso de saber que minha esposa provoca esse desejo todo. Não tem melhor sensação na vida.”

Foi quando ele mandou a foto do pau dele, duro, dizendo:

“Olha só como eu fico!”

Eu sabia que ele estava arriscando, e me testando, então respondi:

“Caralho, ou é fake, ou você é bem servido. A mulherada deve adorar! ”

Ele respondeu:

“Não posso me queixar. Dá pro gasto. Elas gostam muito”.

Eu devolvi:

“Para a sua alegria”.

Ele arriscou:

“E a nossa deusa? Será que ia gostar? ”

Eu sabia que ele estava dando a cartada do teste final, queria ter um sinal verde, para tentar chegar nela. Meu pau doía de tão duro, estava muito excitado com aquela situação. Eu estava tramando para ele ter vontade de comer a minha esposa me fazendo um bom corno. Eu respondi:

“Aí, isso já é com ela. Vai ter que perguntar a ela. Mas, se você mandar a foto do pau, ela bloqueia na hora e você nunca mais tem chance”.

Ele demorou um pouco, esperou, pensou no que dizer, e depois escreveu:

“Sinceridade? Eu adoraria poder ficar um pouquinho com ela. Acha que se eu tentar você não vai se ofender? ”

Perguntei:

“Seja claro. Quer saber se tentar cantar a minha esposa eu fico bravo?”

“Isso”. – Ele confirmou seco.

Escrevi:

“Se tentar, você perde. Com ela não funciona assim. Sei que já tentou várias vezes. Ela que me disse”.

Ele ficou sem responder. Certamente estava desconcertado com a informação. Eu escrevi:

“Se eu me zangasse de alguém cantar minha esposa, não estava conversando com você. Você já cantou muito”.

Ele mandou emoji com umas mãozinhas juntas, como se pedisse desculpa, e respondeu:

“Desculpe. Mas é da minha natureza! ”

Ele tinha entendido a mensagem, então, não respondi mais, e naquele dia, a troca parou nesse ponto.

Mas eu estava muito empolgado com a evolução do meu plano. Mais dois dias se passaram. Até que numa tarde ele me mandou uma mensagem com uma foto da Marciana trabalhando. Só que ela estava abaixada para pegar alguma coisa dentro de um dos carros, e com isso, ficou com a bunda empinada, e a saia ficou apertada na parte de trás, mostrando a marca da calcinha bem pequena sob o tecido. Ele digitou:

“Conhece esta maravilha? ”

Eu mandei uma carinha de espanto, e respondi:

“Por dentro e por fora”.

Ele mandou:

“Você é um felizardo. Eu daria uma fortuna para ficar só um pouco no seu lugar”.

Eu perguntei:

“Você continua xavecando minha esposa?”

Ele postou uma carinha com as mãos tapando os olhos, e escreveu:

“Perdão. Eu não resisto. Não me controlo”.

Eu respondi:

“Assim não consegue nunca. O caminho é outro”.

O Sady estava ficando mais ousado. E perguntou:

“Então, me dá umas dicas”.

Eu dei risada, coloquei muitas carinhas de emoji rindo, e escrevi:

“Queria né? Não sou tão louco assim. Com essa sua ferramenta, se consegue pegar minha esposa, vai estragar o meu brinquedinho”. Ele tinha um pau descomunal.

O safado estava ficando mais sem-vergonha:

“Eu juro que vou com cuidado. Para não machucar”.

Eu devolvi:

“Que papinho mais palha! Assim você não consegue nada”.

Ele perguntou:

“Jura? Qual o segredo?”

Digitei:

“Se você quiser levar algo com ela, algum dia, tem que se afastar, não dar mostra que a deseja, nem ficar se insinuando. Mulher como ela, não gosta de homem chiclete. Ela prefere aquele que é difícil. Aprenda isso! ”

Ele devolveu muitas carinhas de emoji com coração, três emojis de mãozinhas juntas para cima, agradecendo, e depois um emoji com carinha cheia de coração. E ficou nisso.

Eu sentia que a nossa cumplicidade estava aumentando muito. Achava que ele já havia percebido que eu estava dando corda na ideia de ele tentar seduzir a minha esposa, mas que eu não ia dar mole. Ele ainda estava inseguro e eu jogava fechado.

Os dias foram passando, e ele sempre mandava fotos de algumas gostosas que ele acabava pegando.

Uma noite, eu estava em casa, no sofá, esperando para assistir um jogo do meu time, e a gente conversando sobre futebol. Eu sabia que ele era botafoguense, como eu. Do nada ele perguntou novamente se eu não tinha mais fotos dela.

Resolvi arriscar mais e mandei uma foto que eu tirei da Marciana tomando banho, de costas, onde aparecia a bunda linda dela, queimada de sol, e a marquinha clarinha do biquíni fio dental. Ele primeiro mandou figurinhas de fogos de artifício. Depois, escreveu:

“Meu deus! Que delícia! Assim eu me acabo mesmo”.

Aproveitei e perguntei:

“Você parou de dar cantada nela? Se afastou? ”

Ele respondeu:

“Mudei total. Só falo o necessário. Totalmente profissional. Cortei qualquer impulso de me insinuar. Tento ser até indiferente”.

Perguntei:

“Notou alguma mudança? ”

Ele confirmou:

“Perfeito. Mudança mais do que clara. Ela agora me procura para esclarecimentos e pede opinião sobre as negociações. Me parece mais simpática. Nossa relação profissional melhorou muito”.

Eu respondi:

“Viu? Vai aprendendo”.

Aí, acho que ele teve um momento de clareza maior, e perdendo a vergonha, perguntou:

“Me fala uma coisa. Seja sincero. Se eu conseguir ganhar, você vai deixar eu pegar a sua esposa? Está de acordo com isso? ”

Eu respondi:

“Não é comigo isso, é com ela. Se você conseguir despertar o desejo nela de ficar com você, eu não me meto. É a vida dela. Ela que decide o que deseja”.

Ele ficou um tempo sem mandar nada. Pensava o que escrever. Então, percebi que ele era inteligente e bom vendedor. Mandou:

“Entendi que você é liberal. Você tem me ajudado muito nisso. Me diz, você está do meu lado nessa? ”

Respondi:

“Digamos que eu jogo honestamente, não escondo jogo, os méritos são dos vencedores”.

Ele não entendeu direito e perguntou:

“Você pode me ajudar a pegar a sua esposa? Não é uma armadilha?”

Respondi:

“Não é armadilha. Você foi sincero comigo, sempre, abriu o jogo, não escondeu nada, assumiu, eu também joguei limpo, e dei as dicas. Mas você é que tem que fazer por merecer. Vai ter que a ganhar a deusa. Não é para amadores”

Ele ficou um tempo sem mandar mais nada. Depois de um tempo respondeu:

“Amigo, obrigado. Você foi mesmo muito corajoso, verdadeiro, e me ajudou. Estou aprendendo. Sinto a sua esposa muito mais atenciosa e receptiva comigo”.

Então, fui na veia jugular dele e perguntei:

“Você quer mesmo ganhar a Marciana?”

Ele confirmou:

“Tudo que eu sonho na vida. E você aceita?”

Fui direto:

“Eu posso ajudar. Já estou ajudando. Mas preciso saber da sua fidelidade, da sua cumplicidade e da confiabilidade, de que não vai expor a nossa relação”.

Ele digitou:

“Meu deus! Será um sonho! Pode pedir um rim que eu dou.”

Então, eu disse que ia estabelecer um plano de ação.

Estava até tremendo de tão excitado. Meu plano estava dando resultado. Estava louco para que ele a conquistasse logo, que enfiasse toda aquela monstruosidade de rola inteira dentro dela.

Ele fez uma última pergunta:

“Já que é tão sincero, pode me dizer? Você é corno? Gosta de ser corno?”

“Não, não sou. Mas posso ser e gostar. Depende só de ela querer”. – Respondi.

Por fim, para não ter mais dúvida, esclareci:

“Eu vou buscar a Marciana, amanhã na concessionária, e vou um pouco mais cedo. Espero por ela aí na sua sala, e falamos. Vamos comentar o próximo jogo do Botafogo, e você vai falar que também torce para o Fogão e não perde um jogo! É daqui a dois dias, no sábado. Você sabe, contra o Flamengo. Vou convidar para ir assistir lá em casa. Ela vai ouvir, e não vai interferir. Afinal, nosso Fogão é sagrado”.

Ele escreveu:

“Ainda bem que você não é tricolor nem Vasco! ”

Mandei emojis de carinhas rindo. E escrevi só de zoeira: “Tá me achando com cara de corno? Hahaha!”

O plano estava traçado.

E foi assim que aconteceu. No dia seguinte quando cheguei para buscar a Marciana ela estava mais uma vez recebendo clientes e mostrando carros. O Sady já me levou para a sala dele. Na verdade, não é sala, é um retângulo de vidro temperado no meio da área de atendimento da concessionária, com uma mesa, a cadeira dele e um sofá de dois lugares. De lá ele vê todos os vendedores, e pode ser visto. Começamos a conversar ao vivo e eu disse em voz baixa:

— Você parou de se gabar aqui, das mulheres que pega?

— Sim, como você falou. – Ele respondeu.

Eu então continuei:

— Você não pode beber muito, deve ser comportado e sóbrio. Não dê muita bola para a minha esposa. Apenas seja educado e simpático. Eu vou fazer um churrasquinho, vai ter cerveja e caipiroshka que a Marciana adora. E ela fará outros petiscos para beliscar. Você, seja simpático, mas muito discreto, fale pouco. Eu vou perguntar porque não trouxe a sua namorada, e você diz que está sem namorada, mas anda meio apaixonado por uma outra mulher. Não dê detalhes dessa. É só para criar curiosidade nela.

Mesmo que eu insista, diga que não gosta de falar de sua intimidade. Eu vou dizer que tem fama de pegador, e você fala que já era. Essa fase era logo após a separação. Quando fica apaixonado para com tudo e fica sério. Gosta de ser de uma mulher só. Pronto. Isso basta para ela ver você de outra maneira. Aprenda que a fruta mais difícil é a que mais desejamos.

Ele concordou, e respondeu:

— Puxa, você é mesmo bom nisso. Agora sei como pegou a deusa.

Depois, deu uma olhada para os lados para ver se não havia ninguém por perto, e perguntou:

— Mas, e se der certo? Como eu faço?

Respondi:

— Vai com calma. Não é fácil. Não pense que leva de primeira. Vamos primeiro conquistar o interesse e o desejo. Não sei quanto tempo leva.

Ele concordou. Depois falou:

— Você é um puta de um maluco, mas é um cara do caralho!

Eu sorri e respondi:

— Um dia você vai entender o tesão que é isso!

Pouco depois, reparamos que a Marciana se aproximava, e quando notamos que ela vinha, começamos a falar do jogo do sábado. Ela chegou e eu estava dizendo:

— Se quiser, vai assistir o jogo lá em casa. Botafogo e o Mengo. Pelo menos torcemos juntos. Ver se dá sorte. Vou fazer um churrasquinho e uns drinques.

A Marciana ouviu o convite, e ele tentou se desculpar:

— Agradeço muito. Mas ando meio desanimado.

Eu insisti:

— Não pode dar chance para a depressão, separação é sempre complicado. Vai lá, vamos espairecer. Passar o dia. Temos uma piscininha no condomínio que ajuda a refrescar.

Ele falou:

— É um dia de descanso para vocês. Não quero incomodar.

Surpreendentemente, a Marciana que falou:

— Não incomoda. Bola para frente, deixar a “deprê” em casa e curtir o jogo. Você anda mesmo em baixo estes dias. Eu reparei. Vai sim, porque ter um botafoguense sozinho em casa de flamenguista é um porre. O Mengão vai levar essa. Vou massacrar os dois. Pelo menos vocês sofrem juntos. E tenho mais gente para zoar.

Sady olhava admirado para ela. Não acreditou que ela seria a interessada. Então, ele falou:

— Tudo bem, é bom mesmo. Preciso espairecer, é só trabalho e casa e ando meio tenso.

Combinamos tudo e nos despedimos. Quando saímos de carro, a Marciana perguntou:

— Ficaram amigos agora?

Eu respondi:

— Ainda não, ele está apenas procurando alguém com quem ele possa se abrir. Anda em baixo porque depois da separação e divórcio que foi complicado, conheceu uma gata, mas ela não deu muito espaço para ele. E ele está meio apaixonado e ela não liga.

Marciana comentou:

— Quem diria, o maior pegador, coração de gelo, sofrendo por amor.

Eu sabia misturar os ingredientes. Mexia com o lado emocional dela. No fundo, ela admirava o supervisor, competente, exigente, sagaz e bonitão. Isso porque ela ainda não tinha visto o mastro dele. Só implicava com o lado sem-vergonha, petulante e pegador dele.

Na verdade, ela até devia gostar do fato dele ter atração por ela. Mas eu não ia dizer nada disso. Apenas comentei:

— Me parece um cara honesto. Apenas meio despreparado para a vida afetiva. Deve ter levado chifre e ficou no sal. Demora passar essa mágoa.

Eu sabia que ela já o estava vendo com outra ótica e aquilo era importante. Ela não falou mais nada. Eu sabia que ficou pensando no caso.

Continua.

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