Os prazeres do Cuckold – Conto 1

Cuckold corno com orgulho

Existem muitas histórias sobre o marido que incentiva a esposa a ter relações sexuais com outras pessoas, compartilhar a esposa com outros homens, grande maioria não sabe o real significado de Cuckold. Alguns têm histórias bonitas e emocionantes que merecem ser contados, mas outros são basicamente iguais. No entanto, há casos de cuckold que fogem dos padrões convencionais, e esse foi o mais estranho que ouvi até agora. Tive que ouvir a versão do comedor para entender e decidir ficar com a versão do marido. Peço paciência, pois o sexo não acontecerá imediatamente. A história é interessante e o sexo será intenso quando começar. Vale a pena conhecer o conto erótico desse casal.

O começo do que seria o Cuckold

Gilson explicando:

Esses fatos começaram quando eu estava no segundo ano do ensino médio e me mudei para uma nova escola, apenas a terceira escola em cinco anos, porque minha mãe se separava do meu pai e morava de aluguel. Isso me fez um adolescente solitário porque quando começava a me enturmar num local, tinha que mudar para outro e ser visto novamente como um ET.


Fui ficando cada vez mais retraído, e para piorar, eu era magro, alto, desengonçado e cheio de espinhas. Por causa de minha grandeza e acnes na pele, fui chamado de Dragão-de-komodo nessa nova escola, além de ser ignorado por quase todos. Parece divertido hoje, mas imagine isso sendo ouvido por um adolescente pobre, sem amigos, namorada ou autoestima.

Marcio estava na minha sala e era, de longe, o homem mais humilde que já vi. Vestia calças longas e pretas, botas e luvas de roqueiro, tudo com o objetivo de dar a ele um estilo malucão. No entanto, apesar da aparência, era extremamente mauricinho, pelo menos para as normas do nosso bairro. Ele frequentemente conduzia um Jeep verde equipado do pai, apesar de não ter idade suficiente para dirigir. Marcio, um homem elegante e motorista, escolhia as mulheres da escola, e acredito que o vi com pelo menos duas mulheres diferentes a cada semana.

A menina mais linda e gostosa da escola, Regiane, também estava na minha sala. Cabelos longos, castanhos claros, chegando à metade das costas. Os olhos verdes e meigos, a boquinha muito atraente, os seios médios quase grandes, a cintura fina e o bumbum arrebitado e perfeito são os atributos dessa linda mulher. Cansei de ver professores de 40 e poucos comendo-a com os olhos, apesar de estar no Ensino Médio.

Regiane era conhecida por ser interesseira, pois namorava um rapaz de cerca de vinte anos que possuía um carrão e a enchia de presentes valiosos. Ela também adorava se fantasiar como uma Barbie. Embora eu fosse apaixonado por ela, não conseguia imaginar que poderia ter tal companhia. Aliás, eu ainda era virgem e havia beijado no máximo quatro mulheres, mas nunca havia namorado.

Como mencionei anteriormente, fui constantemente atacado, sendo chamado de “dragão-de-komodo” e “cavaleiro solitário”, além de ser chamado de “piada” quando ia apresentar meu trabalho, o que me deixa mais atrapalhado. De vez em quando, alguém tinha uma conversa comigo.

Como resultado dessa situação, passamos para o ano seguinte. Regiane logo terminou com seu namorado e caiu na lábia de Marcio. Eles ficaram juntos por uns meses. Marcio nunca tinha sido amigável comigo antes; no entanto, ele insistia constantemente em que eu mencionasse seu nome em trabalhos que eu havia feito sozinho. Até que um dia, superei minha vergonha e disse:

– Se você quiser que seu nome seja incluído no trabalho, faça algo; se for apenas para dar um autógrafo, não o faça dessa vez, pois não vou colocar.

Não hesite em colocar meu nome nessa vergonha e esquecer a história de Dragão-de-komodo.

Ele estava tão confiante em que eu o obedecia que acabou se fodendo, ficando sem nota e ficando mal na prova; no entanto, ele não me disse nada além de ofensas rotineiras.

Soube que Regiane e ele se separaram, mas isso era normal até que ele continuasse com ela. No entanto, um fato estranho começou a ocorrer: ela começou a me olhar ocasionalmente, e eu fiquei estranho com isso.

Na metade de maio, minha escola se preparava para a Festa Junina e já tinha um elegante correio onde você pagava para que um cartão com uma mensagem em forma de coração fosse entregue a alguém que você desejava paquerar.

No meio da aula, um dia, fui chamado na porta e recebi um desses cartões. A mensagem a seguir foi enviada para mim.

A sua timidez me perturbou. Você é significativamente mais maduro que os outros caras da sala. Não ligue para eles; eles não são humanos. Assinado: Gatinha da Gucci “Estou encantada pelo seu jeito e queria muito conversar com você, saber o que pensa e sente”.

Aquilo me deixou completamente surpreso e não consegui imaginar quem poderia ter sido. Novos bilhetes começaram a chegar nos dias seguintes. De vez em quando, Jader, que costumava conversar comigo, perguntou quem era a garota. Eu respondi que não sabia, pois ela usava apenas uma bolsa da Gucci. Ele ficou chocado imediatamente:

É incrível! Esta é a Regiane! Ela usa calças caras dessa marca, por isso tem esse apelido.

Embora eu não tivesse confiança, o apelido tinha fundamento. Os bilhetes continuaram chegando em um ritmo cada vez mais romântico ao longo dos dias seguintes. Nesses bilhetes, Regiane começou a me acenar e dar oi na sala. No entanto, ela me pediu para esperar mais um pouco porque tinha acabado de terminar com Marcio e não queria ficar com a reputação de “galinha” na escola. Ela também disse que marcaria um dia para conversarmos mais tarde porque não estava aguentando.

Até aquele ponto, posso dizer que foram as semanas mais felizes da minha vida. Comecei a me preocupar com minha aparência, comecei a cuidar das porras das minhas espinhas e me vesti o melhor que pude. Em junho, pensei que seria um mês inesquecível. Era a Copa do Mundo e eu adorava assistir aos jogos, até imaginei como seria, namorando com Regiane e apoiando a seleção brasileira. O dia todo eu estava pensando nela.

Eu contei para Jader que estava gostando dela e que não via a hora, e ele me incentivou dizendo que quando eu chegasse à escola com ela, todos na sala ficariam de queixo caído.

Regiane finalmente tomou a decisão de agendar nosso encontro para o Dia dos Namorados, 12 de junho. “Acho que é uma data importante para todos saberem que estamos apaixonados”, afirmou ela no bilhete final. Fui ao shopping para lhe comprar um presente, mesmo que não tivesse muita grana. Escolhi um urso de pelúcia de tamanho médio porque não sabia o que queria.

Nos encontraríamos na praça que ficava quase em frente da escola, onde muitos estudantes ficavam. Eu estava indo e estava nervoso quando a vi me esperando em pé em frente a um banco. Tentei me esconder, mas abri um sorriso e afirmei:

– Até que ponto podemos conversar sem pagar bilhetes? Isso é apenas uma lembrancinha.

Regiane ficou surpresa e disse:

– Bilhete? Do que você está falando?

Naquele momento, fiquei gelado, mas ainda pensei que era uma brincadeira porque ela vinha me olhando com um ar de paquera e me fazendo acenos.

– Os correios elegantes, a bolsa da Gucci, que você reservou para hoje

– Olha… Como é seu nome? Gillis? – Wilson? Eu não entendo absolutamente nada do que você está dizendo.

Eu já começava a pensar que eu estava sendo enganado. No entanto, antes que eu tivesse tempo para falar ou agir, vejo Marcio aparecendo, vestido como um palhaço – com um lenço preto de caveira, uma capa preta, luvas e botas – e dizendo:

Oi! Gilson, você está me traindo? Sou a Gucci Doll. Vou ver o presente que você me deu, minha querida?

Junto com ele estavam cerca de cinco homens da sala, incluindo Jader, que tinha ajudado na farsa; mas havia muitos outros conhecidos, incluindo aqueles de outras salas, aguardando o que seria uma grande zoeira para eles. Ao retirar o presente que eu tinha em minhas mãos, Marcio percebeu que era um urso e o puxou pelas orelhas:

-Olha aí, galera, o Dragão-de-komodo achou que ia ficar com a minha mina, comprou até presentinho em tudo.

Regiane declarou:

Obrigado, pessoal. Achou que eu estava enviando bilhetes!

Todos riram, e a própria Regiane, estática, com os ombros caídos e uma cara de otário, me viu ali. Marciano a agarrou por trás e jogou o urso de pelúcia no chão.

-Agora dá linha, Mané, porque senão é capaz de uma dessas espinhas suas estourar e sujar a gente de pus. Apostei 50 pilas com uns camaradas que achavam que você ia ser esperto para saber que nunca, nuncaaaaaaaa! Uma mina como a Regiane ia dar bola para você, mas não basta ser esquisito ainda tem que ser burro, otário do caralho.

Eu ainda demorei alguns segundos para absorver aquilo, tinha caído numa cruel pegadinha digna dos filmes para adolescente. Os gritos, assovios e vaias vinham aos montes e até que não tinha sido avisado antes, ficou sabendo e parou para assistir, como quem para numa estrada para ver um acidente. Comecei a andar de cabeça baixa, anestesiado em meio à gritaria.

A única sorte que tive é que naquela época os celulares que filmam ainda não tinham sido lançados ou haveria grandes chances de eu me tornar o um famoso fracassado na internet.

Em casa, eu cheguei a quebrar algumas coisas em meu quarto em meio a uma crise de choro. Não entendia como poderiam ter sido tão cruéis. O fato chegou ao ouvido da direção da escola que chamou os pais de Marcio e Regiane, mas como a maioria das instituições de ensino veem alunos como clientes, só foram advertidos.

Eu entrei numa crise de depressão profunda, não queria nem sair da cama, fui a vários médicos e nenhum adiantava de nada. Na escola, recebi o apoio de três ou quatro pessoas, mas depois do que ocorreu, não confiava em ninguém. Com medo de serem punidos, Marcio e Regiane nem olhavam para mim, mas o resto sempre tinha um olhar ou de riso ou de pena. Foram meses terríveis.

No auge do meu desespero, já em dezembro, num sábado à tarde, nervoso, diria que quase louco, peguei uma tesoura grande que minha mãe tinha e fui até a rua de Marcio, a minha intenção era cravá-la no peito dele e foda-se. Fiquei um longo tempo lá, mas o filho da puta, para sua sorte, devia estar em outro lugar, no caminho de volta, tive mais uma crise de nervos e sem pensar, cravei a tesoura em meu antebraço, só me lembro de ver muito sangue e escurecer tudo.

Fui ajudado por alguns caras que estavam do outro lado da rua bebendo num boteco e levado às pressas para o hospital.

Como o ano letivo tinha acabado, não precisei passar a vergonha (mais uma) de ter que ir à escola, mas algumas pessoas ficaram sabendo e numa manhã, minha mãe me avisa que Regiane e os pais dela estavam na porta querendo se desculpar. Claro que não aceitei que entrassem.

Em mais uma tentativa de me fazer melhorar, um terapeuta me disse:

-Sabe, existem pessoas que com medo de serem elas próprias, acabam criando um personagem totalmente diferente em termos de personalidade e muitas acabam se dando tão bem que num dado momento se transformam mesmo no que criaram. Você não tem vontade de se imaginar sendo outra pessoa, mais confiante, conhecendo outros que não sabem do seu passado?

Fique pensativo sobre aquilo, mas achei que poderia funcionar em outro lugar.

Após meu ato de loucura, um tio distante meu que vivia nos EUA, mas que estava passando férias no Brasil, me convidou para ir morar com ele e trabalhar em uma de suas churrascarias que ele tinha na Flórida. Decidi ir, passei a trabalhar em Miami e ainda fazia um curso tecnológico na área de informática. Era uma rotina puxada, mas eu ganhava muito melhor do que se estivesse no Brasil. Decidi fazer o que o terapeuta me disse e mesmo sendo absurdo, comecei a me sentir mais confiante e comunicativo, mesmo em um país estranho.

Nos meses seguintes, minha vida e meu estilo mudaram completamente. Virei maratonista, minhas malditas espinhas finalmente sumiram, finalmente perdi a virgindade, depois disso, tive várias transas e uma só uma namorada fixa, uma americana chamada Samantha, foi com ela que comecei a aprender mais sobre sexo e como dar prazer a uma mulher, aquela loira natural era muito quente na cama. Futuramente descreverei outras transas minhas, mas apenas para citar que aos poucos, as coisas estavam melhorando em todos os campos.

Após três anos, consegui um emprego, no Vale do Silício na Califórnia, lá é um polo de tecnologia muito importante e comecei a aprender muita coisa. Apenas para não me alongar após mais três anos envolvido em um projeto que me consumia durante 18, 19 horas por dia, junto com um americano Tyler, desenvolvemos um aplicativo que foi apresentado com sucesso em uma feira e disputado por grandes corporações, o que no final nos rendeu uma venda de alguns milhões de dólares.

De 23 para 24 anos, eu conseguia uma situação financeira confortável e confesso que cheguei a abusar depois disso. Comprei uma linda casa, BMW, saía com mulheres lindas, cheguei até a me envolver com drogas, não ao ponto de me viciar, mas cheirei cocaína por um tempo, inclusive fazendo aquele velho clichê dos filmes, de cheirar uma carreira de pó na bunda de uma modelo, fiz isso numa orgia em Los Angeles, junto com Tyler que também tinha enfiado o pé na jaca.

Entretanto, uma coisa que só ocorre há cada 100 anos ou mais nos EUA, explodiu no ano de 2008 e foi ligada ao mercado imobiliário, ficaria longo e cansativo explicar, mas creio que todos se lembram vagamente do que ocorreu e arrebentou com a economia americana. Nos meses seguintes, milhares de imóveis que valiam U$ 3, 4, 5 milhões estavam sendo vendidos por até 10% do valor por bancos e entidades financeiras.

Apesar de estar numa vida insana (estava morando com duas mulheres ao mesmo tempo, uma brasileira morena cavalona cujo cheiro da boceta jamais me esquecerei e uma americana ruiva que topava absolutamente tudo), vi nesse caos do mercado uma oportunidade e após conversar muito com alguns especialistas, decidi investir quase tudo que eu tinha comprando imóveis para que no futuro se valorizassem. Só deixei uma quantia boa para me manter por uns anos e minha casa e o resto comprei em casas na Flórida, especialmente em Orlando e Miami. Insisti para que meu tio fizesse o mesmo, mas ele achou loucura.

Bem, resumindo a história após uma peneira muito boa, consegui dezenas de imóveis e que se na época, custaram U$ 150, U$ 200 mil cada, dois anos depois estavam valendo. Mais de U$ 2 milhões cada, alguns U$ 3. Meu tio e outros que não acreditaram na rara oportunidade de negócio se desesperam, mas eu, ganhei na mega da virada.

Tyler, que também tinha feito o mesmo, lucrou horrores, vendemos, quase todos os imóveis na alta, mas ainda montamos um negócio de administração de casas de aluguel para temporada em Orlando, porém eu já não precisaria trabalhar mais, deixei os negócios nas mãos dele e comecei a estudar a possibilidade de voltar para o Brasil. Eu estava então com 28 anos.

Numa noite, após mais uma de minhas farras, impregnado pelo cheiro de sexo e bebida (já tinha parado com a cocaína), decidi olhar o Facebook e sabe-se lá porque motivo, me veio à cabeça a filha da puta da Regiane, me lembrava de cor e salteado o seu nome e sobrenome e numa rápida procura, a encontrei. Ela continuava linda e para minha surpresa ainda estava com Marcio e tinham um casal de filhos.

Quando vi uma foto retrô dos dois juntos, ele com aquela capa preta patética e ela com aquele estilinho Barbie, senti uma espetada severa no braço em que em que me furei com a tesoura, todo desespero, vergonha, sofrimento que passei, voltaram em segundos, e parece que o personagem de homem forte que interpretei desde que o terapeuta meu sugeriu tinha morrido e o fracote da adolescência voltado. Tive dificuldades para respirar, mas aos poucos me acalmei, decidi esquecer meu passado, porém o meu novo eu deveria ajudar aquele adolescente que ainda existia dentro de mim, implorando por vingança.

Todos os contos eróticos de Cuckold aqui. Não fique com dúvidas sobre o mundo Cuckold. Leia nosso artigo completo sobre o que é o significado de Cuckold.

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